A Polícia Civil chega a duas semanas de investigação sobre a morte do suboficial da Aeronáutica Ricardo Mendes de Sena, atingido por disparos na cabeça na Rodovia Miguel Melhado Campos, na região do Campo Belo.
O crime aconteceu em 7 de novembro, e é tratado como latrocínio, roubo seguido de morte, já que foram levados o celular e uma maleta da vítima.
A investigação apurou até o momento que Sena saiu de Louveira, onde fez uma palestra, e alugou um táxi executivo com destino ao Aeroporto de Viracopos, sem saber quem era o motorista, que também não conhecia a vítima – como é comum nesse tipo de prestação de serviços.
Porém, uma informação nova foi trazida em depoimento: Sena pediu para que o motorista mudasse o caminho para chegar mais rápido e pagar menos pela viagem.
Isso dá a entender que o trajeto original não seguiria pela Miguel Melhado Campos, e reforça a tese da Polícia Civil de que o suboficial foi uma vítima ‘ao acaso’ de bandidos que costumam aproveitar a redução de velocidade nas lombadas da Miguel Melhado para assaltar.
O condutor do táxi executivo não conseguiu dar nenhuma informação que ajude a identificar os ladrões, pois ficou em estado de choque. Ele foi atingido por estilhaços de tiro e ficou internado em um hospital de Campinas até se recuperar completamente.
A Polícia ainda tenta procurar imagens de câmeras de monitoramento para ver se é possível identificar a van usada pela quadrilha para obrigar a redução de velocidade do carro, ou alguma outra movimentação na hora do crime.
Ricardo de Sena foi sepultado em Salvador, na Bahia, onde nasceu. Ele atuava na Aeronáutica, em Brasília.