O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), comentou nesta quinta-feira a decisão do Tribunal de Justiça de proibir que o salário dele, dos secretários, e por consequência de parte dos servidores municipais, seja reajustado em 9,5%, como foi aprovado pela Câmara.
Segundo o chefe do Executivo, a decisão foi acatada e a prefeitura vai explicar ao TJ o motivo de ter sancionado a lei fora do prazo de vigência, como contesta a Procuradoria.
No Estado de São Paulo, a Assembleia Legislativa votou o aumento para o governador eleito e secretários antes da posse, como prevê a lei. Na cidade, o aumento seria colocado em prática em 2019, mas também foi negado pela Justiça.
O reajuste de 9,5% em Campinas seria dado a cerca de 200 servidores, com um custo de cerca de R$ 3 milhões a mais por ano aos cofres do município. Os salários do prefeito e dos secretários subiriam de R$ 24,9 mil para R$ 27,3 mil.