O vereador Major Jaime (PP), que é relator da CPI que investiga supostos esquemas de corrupção na Câmara de Campinas, afirmou que as oitivas realizadas nas últimas seis semanas não resultaram em informações relevantes para embasar o relatório dos trabalhos.
Major Jaime adiantou que vai pedir mais prazo para que a comissão possa ouvir testemunhas-chave após o recesso, como o ex-presidente da Casa José Carlos e o ex-subsecretário Rafael Creato, que já se recusou a comparecer para depoimento na CPI.
Segundo o relator, para aprofundar a investigação da CPI, os vereadores estão se debruçando sobre os depoimentos que oito empresários prestaram ao Ministério Público para verificar se houve mais algum relato de suposto pedido de propina por parte do vereador Zé Carlos, mas, até o momento, nenhum empresário fez acusações como a dos representantes do Grupo Mais, os irmãos Celso e Danilo Palma.
A fase de depoimentos da CPI da Propina começou no dia 26 de outubro. De lá para cá, os vereadores ouviram os empresários Celso Palma e Danilo Palma, o vereador Marcelo Silva, o administrador da TV Costa Norte Vinícius Zeidan, o diretor técnico da TV Costa Norte Alexandre Rocha, o atual presidente da Ceasa Valter Greve, o pregoeiro Luiz Brasco, o analista de T.I Roni Alvarenga e a advogada Neusa Dorigon.
Nesta quarta-feira os membros da CPI da Propina ouvem o depoimento do assessor de imprensa do Legislativo Dario Carvalho. O depoimento deve apenas esclarecer algumas questões sobre a operação da TV Câmara e é o último antes do recesso parlamentar. Os trabalhos devem ser retomados no dia 1º de fevereiro.
