O item que não pode faltar na lista de material escolar deste ano é a pesquisa de preços. Isso porque, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), os itens de papel, como cadernos e agendas, terão reajustes de 20% a 30%, enquanto lápis, borrachas, canetas, mochilas e estojos sofrerão aumentos de 15% a 20%.
A aposentada Guiomar Silva conta que compra materiais escolares a cada dois meses e que percebeu os reajustes ao longo do ano.
A inflação acumulada no ano até novembro foi de 5,9%, taxa menor que os reajustes sobre os preços dos materiais escolares. De acordo com informações da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), os aumentos nos preços do papel e do frete são outros fatores que deixaram as compras que precedem o início do ano letivo mais caras.
Para não repassar todos os aumentos aos consumidores, a gerente Rosangela Franco negociou os preços com as empresas que fornecem materiais para a papelaria que ela gerencia, porém, o aumento é inevitável em alguns casos.
A gerente Rosângela Franco informou também que quem busca economizar deve, além de pesquisar os preços, negociar descontos e formas de pagamento com os gerentes das papelarias.