O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país subiu 0,53% em janeiro É o quarto mês seguido de alta, segundo o IBGE. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 5,77%, praticamente uma estabilidade em relação ao avanço de 5,79% dos 12 meses imediatamente anteriores.
O maior impacto no mês veio de Alimentação e bebidas (0,59%), que contribuiu com 0,13 ponto percentual no índice. No grupo Alimentação e bebidas, os destaques ficaram com aumento nos preços da batata inglesa (14,14%), da cenoura (17,55%), do tomate (3,89%), das frutas (3,69%) e do arroz (3,13%). Já os destaques de queda ficaram com cebola (-22,68%), frango em pedaços (-1,63%) e carnes (-0,47%).
Enquanto os alimentos não param de subir, os consumidores precisam fazer o máximo pra conseguir manter uma boa alimentação sem gastar tento. A nutricionista Débora Prado costuma fazer compras no mercado municipal. Ela disse sentiu ao longo de 2022 a alta nos preços dos alimentos e se adequou a nova realidade.
Só que não são apenas os consumidores que sentem os reflexos desses aumentos. O comerciante William Keiji tem uma banca de frutas no mercado. Ele explica que não sobra alternativa a não ser repassar os aumentos para os clientes.
Outros itens que também pesaram no bolso do consumir são os do café da manhã. Leite e café, por exemplo. O economista Pedro de Miranda Costa , professor do Observatório PUC-Campinas, destaca outros itens que tiveram peso ainda maior no bolso do consumir
Ainda conforme especialistas, a alta de itens como a batata e o tomate se explica pela grande quantidade de chuvas nas regiões produtoras.