A novela do prédio do antigo Extra parece estar chegando ao seu capítulo final. Depois de ter a construção embargada e fechada em 2016, o novo dono afirma que já tem um projeto para a retomada do funcionamento da loja.
A polêmica em torno do prédio do Extra construído próximo ao entroncamento das rodovias Dom Pedro I e Adhemar de Barros pode estar chegando ao fim. O Assaí afirmou que apresentou um projeto às autoridades prevendo a retomada do funcionamento e a realização das obras estruturais necessárias no trânsito.
Entre as contrapartidas, está prevista uma obra de melhoria da malha viária de acesso ao local. As irregularidades no empreendimento foram denunciadas pelo Ministério Público em 2011, que apontou, por exemplo, que faltavam estrutura viária e sinalização de trânsito.
Em setembro de 2012, a loja recebeu uma autorização provisória, após ter o início das atividades embargada por 16 meses. Ela chegou a ser lacrada em 2013, porém, em 2016, depois do mercado ter sido aberto, a prefeitura decidiu embargá-lo e fechá-lo por não ter atendido a medidas de contrapartida, especialmente em relação ao trânsito. Em 2018 ele foi fechado totalmente.
Quem mora e trabalha na região aguarda por uma definição. O desenvolvedor de software Hugo Saraiva diz que faltam estabelecimentos comerciais na área.
A empregada doméstica Roseli de Jesus destaca que a região poderia ganhar em segurança com mais movimento na área. Ela também cita a situação de uma passarela que deveria facilitar a vida dos pedestres.
Em nota o Assaí Atacadista, responsável pelo prédio, afirmou que , iniciou os trabalhos para desenvolver o projeto da nova loja, levando em consideração os requerimentos indicados pelos órgãos públicos competentes. O projeto foi apresentado às autoridades e a companhia aguarda aprovação para iniciar as obras.
Em nota a prefeitura afirmou que “o projeto está tramitando na Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo (Seplurb) e já teve a aprovação prévia liberada, tendo passado também por aprovação do órgão estadual competente para loteamento comercial.”
O município finaliza dizendo que “agora a pasta aguarda a apresentação de novos documentos do projeto que são necessários para a publicação do decreto municipal.”