O Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC) realizou nesta sexta-feira (17), em Campinas, uma reunião para apresentar um estudo foi desenvolvido pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) sobre a situação da saúde na RMC.
Em entrevista à CBN Campinas, o presidente do Conselho de Desenvolvimento da RMC e prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis (MDB), explicou que o estudo vai subsidiar os municípios visando a construção de um hospital metropolitano, com o objetivo de desafogar o atendimento nos hospitais da região. “O resultado desse trabalho chegou a conclusão de que há necessidade, o Hospital das Clínicas já está superlotado, já perdeu sua função principal, a nossa ideia é que em parceria com a Unicamp, temos um terreno de 50 mil metros, que seja doado ao estado, e ali se construa 400 novos leitos, investimento de R$ 400 milhões, custo de manutenção de mais R$ 400 milhões, mas é essencial a gente ter a possibilidade de a gente atender a população com mais leitos de hospital, se faz necessário”.
Ele afirmou ainda que desde a década de 1980 não há investimento por parte do estado em novos leitos de hospital na RMC. Reis disse também que ele e os demais prefeitos da região estão tratando do assunto com o Governo do Estado. “Olha eu sinto que o governador Tarcísio (de Freitas) está muito atuante no sentido de resolver os problemas no estado, eu disse a ele que os dois principais temas da RMC são o Trem Intercidades, sonho da nossa região, e o Hospital Metropolitano, senti muito boa vontade dele e a gente poder engajar, eu já iniciei essas conversas com outros dois governadores no passado, infelizmente não deu, mas eu tenho muita esperança que o governador Tarcísio implemente este hospital”.
Também esteve presente no evento o Prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), que destacou a necessidade de novos equipamentos de saúde na cidade para atender não apenas a população de Campinas, mas de toda a região. “O Hospital Metropolitano é fundamental para que o estado possa ter uma presença maior principalmente na assistência de nível secundário na região de Campinas, no caso da Prefeitura de Campinas, por exemplo, o atendimento pediátrico e o materno-fetal tem períodos do ano que 35% do atendimento é de pessoas de fora de Campinas, isso tem que ser discutido regionalmente”.