A Prefeitura de Campinas inicia nesta terça-feira (21) as obras de recuperação das juntas de dilatação do Viaduto Cury. Os trabalhos ocorrem em toda a extensão do viaduto, que tem 389 metros de juntas.
Serão necessárias interdições no trânsito, que ocorrerão das 8h30 até as 16h, de segunda a sexta-feira, com o fechamento de uma faixa de rolamento por vez, conforme explica o Presidente da Emdec, Vinícius Riverete.
“Vão ser bloqueios parciais que vamos fazer nas faixas de rolamento, claro que vai haver impacto no trânsito, mas é uma obra muito importante na cidade para melhorar essa questão, a secretaria de Infraestrutura providenciou a obra, então importante que a população redobre a atenção neste trecho, e se possível evite o trecho, pois vai causar impacto no trânsito”.
A interdição começará no trecho do sentido Centro. Apesar de as obras ocorrerem fora dos horários de pico, elas ainda ocorrem em alguns momentos de movimentação intensa.
Diante disso, Riverete indicou duas rotas alternativas, principalmente para quem chega à Campinas pela Prestes Maia e geralmente segue até o viaduto.
“Se você puder desviar antes e entrar logo após a concessionária da Honda, você pega a Aquidaban ali, você desvia dessa obra, ou uma faixa antes você pode entrar no Piçarrão, pegar uma rota alternativa e chegar ao Centro da cidade”
O Viaduto Miguel Vicente Cury tem uma circulação média de quase 25 mil veículos por dia, segundo a Emdec, que estuda alternativas para melhorar o fluxo nos horários de pico, como a adoção de semáforos inteligentes, em alguns cruzamentos da avenida João Jorge, por exemplo.
Eles funcionariam com os semáforos da avenida só ficando vermelhos quando fosse detectada a presença de veículos nas ruas que cruzam a avenida.
Em relação às obras, as juntas de dilatação, também conhecidas como junta de movimento, são dispositivos para mitigar os efeitos da vibração e da movimentação entre estruturas de concreto para garantir a integridade e a durabilidade de pontes e viadutos.
A obra será executada por uma empresa terceirizada, com previsão de conclusão em até seis meses. O investimento é de cerca de R$ 1,3 milhões, com recursos municipais.
