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Maneira de redigir B.O. ajuda a punir agressores de mulheres

A confecção do boletim de ocorrência deve levar em conta mesmo termos mais fortes, se for o caso da mulher ameaçada, que deve registrar literalmente como ocorreu, segundo a pesquisadora Camila Busnardo.
Foto: Divulgação

Os casos de violência contra a mulher aumentam a cada ano. Um dos motivos é o número de denúncias, já que muitas ainda têm medo das consequências de se relatar um caso. A Guarda Municipal de Campinas registrou 353 ocorrências deste tipo no ano passado, número que supera em 88% o número de 2020.

A pesquisadora Camila Rebecca Busnardo, do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, realizou um trabalho com boletins de ocorrência registrados na DDM de Americana, onde é escrivã. Segundo ela, a maneira de se apresentar a queixa é essencial para garantir que o agressor seja punido.

Camila explica que a confecção do boletim de ocorrência deve levar em conta mesmo termos mais fortes, se for o caso da mulher ameaçada, que deve registrar literalmente como ocorreu.

A pesquisadora usou 20 boletins de ocorrência registrados na DDM de Americana entre 2018 e 2019 que envolviam violações à dignidade humana no ambiente virtual, por meio de mensagens, imagens, áudios, vídeos e outros formatos. Camila recomenda que as denunciantes peçam ajuda às profissionais na delegacia para uma redação mais eficiente do B.O.

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