Desde o último sábado (1) os remédios estão mais caros em todo o Brasil. O Governo Federal autorizou um reajuste de até 5,6% no preço dos medicamentos em geral. Este percentual foi autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, que é ligado à Anvisa, e foi definido com base na inflação medida entre março de 2022 e fevereiro de 2023, que foi de exatamente 5,6%.
Sérgio Barreto, CEO da Abrafarma (Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias), explica o motivo do reajuste.” Ele é o reajuste inflacionário, ou seja, ele vem cobrir aumento de despesas da produção, salários, encargos, questão de logística, então esse ano ele está estimado em 5,6%, é um aumento linear, ou seja, que vai ser aplicado em todos os medicamentos, e ele repõe a inflação do setor”.
E contra o aumento de preços, não há remédio que resolva. Ainda mais para quem precisa comprar determinados medicamentos regularmente. Caso da funcionária pública, Doralice do Amaral, que afirmou estar preocupada com o reajuste. “Sim porque eu uso remédio contínuo, e alguns são bem caros, eu preciso pois fiz cirurgia no coração, eu tenho pressão alta, eu tenho remédio pra diabetes, colesterol, são remédios que em si já são caros, e com esse aumento vai afetar todo mundo, com certeza”.
Para o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), apesar da divulgação do teto do reajuste para este ano ser de 5,6%, isso provavelmente não vai limitar que aumentos abusivos sejam aplicados em remédios nos próximos meses.