Quatro pessoas foram ouvidas nesta terça-feira pelo delegado Marcelo Sampaio, responsável pela investigação da morte da professora de Campinas, Luciana Morgado Cerri Teixeira, de 42 anos, em um parque de diversões em São Roque, no último sábado.
Segundo o delegado, foram ouvidos o representante do Ski Mountain Park, funcionários e monitores do brinquedo tobogã, onde ocorreu o acidente.
De acordo com informações policiais, outras seis pessoas devem ser ouvidas por meio de carta precatória, já que são turistas e mesmo familiares da vítima, e que não moram em São Roque. Não há uma data definida.
A polícia já abriu um inquérito para investigar o caso, como homicídio culposo, lesão corporal culposa e morte suspeita. O delegado informou que até esta terça-feira, não havia recebido nenhum vídeo das câmeras de monitoramento do parque ou até mesmo de turistas. A previsão é que o inquérito seja concluído em até 20 dias.
Uma nova perícia técnica foi solicitada pelo delegado para analisar a área de escape no final do tobogã para saber se toda essa área teria que ter uma maior proteção ou se o espaço já é suficiente.
Além disso, ele quer ter detalhes da condição climática no momento do acidente para saber se, eventualmente, o tobogã estivesse molhado, se poderia alterar a dinâmica do ocorrido, como, por exemplo, a pessoa poderia ter descido em uma velocidade maior que a de costume. Essa perícia, porém, não tem uma data para ser realizada.
Uma perícia já foi realizada no dia do acidente e o prazo é de 45 dias para ser concluído. No laudo deve constar o motivo da morte de Luciana bem como trazer detalhes técnicos do brinquedo.
Luciana desceu em um tobogã de 350m com o filho de 7 anos no colo. Ao final da descida, os dois foram arremessados para fora da pista, batendo em uma grade. A criança teve lesões no rosto e depois foi transferida ao Hospital São Francisco, mas sem risco de morte.
