Funcionário diz que dispositivo de segurança de parque não funcionou

Foto: Reprodução/Facebook

O funcionário do parque de diversões onde a professora Luciana Cerri morreu enquanto descia de um tobogã, em São Roque, afirmou, em depoimento à Polícia Civil, que o dispositivo de segurança não funcionou.

Dois funcionários do Ski Park foram ouvidos nesta terça-feira. Um deles estava na parte final do tobogã e teria visto o acidente.

Ele explicou à polícia que no final do brinquedo existe uma rampa, que funciona como um dispositivo de segurança para a pessoa diminuir a velocidade e parar no fim do tobogã. Segundo esse funcionário, esse dispositivo de segurança não funcionou.

O funcionário ainda afirmou que a mãe e o filho foram arremessados para a grade de proteção, que fica a cerca de dois metros ao lado do tobogã.

Com base no depoimento, o delegado que investiga o caso pediu uma perícia ao Instituto de Criminalística de Sorocaba, na parte de engenharia, para entender a velocidade que uma pessoa pode chegar ao descer no tobogã e se o brinquedo teria alguma irregularidade.

Ao menos dez pessoas devem prestar depoimento ao longo da investigação, entre funcionários, parentes e representantes da empresa.

Luciana Cerri, de 42 anos, descia o brinquedo junto do filho, de sete anos. O corpo dela foi sepultado em Campinas na segunda-feira.

O garoto, que teve vários ferimentos no rosto, deve ser transferido para um hospital em Campinas nos próximos dias.

Ele estava internado em uma unidade particular em São Roque, e, por causa dos ferimentos na cabeça, foi colocado em observação por 72 horas para verificar uma possível concussão ou outros problemas.

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