O aplicativo ‘Mãos à Obra’, lançado recentemente pelo Governo Federal, vai ajudar na identificação e na retomada de obras paralisadas em todo o País. A prefeitura ou o governo estadual que alimentar o banco de dados primeiro terá o pedido de obra analisado mais cedo, além de prioridade na fila para a liberação de verbas. Flávio Emílio Rabetti, Diretor de Convênios e Contratos da Prefeitura de Campinas, informou que o município já finalizou o cadastro de cinco obras iniciadas com recursos federais. Uma delas é o PAC Taubaté, programa habitacional na região do Córrego Taubaté. A obra está paralisada. Foram liberados R$ 10 milhões e executados apenas 14% do projeto. Faltam R$ 40 milhões para a conclusão, valor que já foi solicitado ao Governo Federal.
Também foram inseridas na plataforma informações sobre o PAC Santa Lúcia, que está na segunda fase de execução; PAC Quilombo, na Bacia do Ribeirão Quilombo, que está em andamento, com previsão de término em 31 de dezembro; e a cobertura da Praça Tancredo Neves, que está em fase de licitação e contempla 12 praças de esporte.
O Diretor de Convênios e Contratos explica que Campinas também informou na plataforma sobre duas creches que tiveram projetos cancelados na gestão anterior e não serão mais construídas com recursos do Governo Federal, portanto, não deveriam constar no sistema.
As obras do Corredor Campo Grande do BRT, que começaram em 2017 e ainda estão em andamento, também foram informadas pela Prefeitura no programa ‘Mãos à obra’. Em março, foi publicado o aviso de licitação para contratar a empresa ou consórcio responsável por concluir parte do lote 4 da obra, etapa estimada em R$ 50 milhões.