Um mês após a morte de Luciana Cerri, 42 anos, em um parque de diversões de São Roque, a polícia civil ainda aguarda o laudo do Instituto de Criminalística de Sorocaba.
A ideia é buscar entender a velocidade que uma pessoa pode chegar durante a descida no tobogã e também se o brinquedo teria alguma irregularidade. O laudo do IML (Instituto Médico Legal) já foi entregue à polícia.
O Ski Montain Park segue fechado e, no calendário do site da empresa, até 30 de junho aparece que a agenda está fechada para a visitação. Na ocasião do ocorrido, o parque já havia informado que lamentava o ocorrido e que estava à disposição das famílias e das autoridades.
Ao longo desses 30 dias, pelos menos dez pessoas prestaram depoimentos, entre funcionários, familiares e representantes da empresa.
Um dos funcionários exlicou à polícia que no final do brinquedo existe uma rampa, que funciona como um dispositivo de segurança para a pessoa diminuir a velocidade e parar no fim do tobogã. Segundo ele, esse dispositivo de segurança não funcionou.
Luciana e o filho dela de 7 anos desciam juntos o tobogã e, segundo testemunhas, no final da atração eles acabaram sendo sendo arremessados para fora do brinquedo e bateram em uma grade de proteção.
Os dois acabaram sendo encaminhados à Santa Casa do município mas Luciana não resistiu à gravidade dos ferimentos. O filho permaneceu internado e depois foi transferido para outro hospital em Campinas. Ele já teve alta hospitalar.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo foi procurada e, quando retornar, a reportagem será atualizada.