A greve nacional dos motoristas de aplicativo não afetou os passageiros que dependem dessas viagens em Campinas. A procura por motoristas e o valor das viagens não foram alterados
Segundo um dos motoristas, que preferiu não se identificar, pela categoria ser autônoma, fica difícil realizar uma paralisação com 100% dos trabalhadores.
De acordo com o Eduardo Lima, presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativo de São Paulo (Amasp), a categoria pede repasses mais altos nas corridas e melhores condições de trabalho.
Os motoristas querem uma tarifa mínima de R$ 10 reais, para corridas de até três quilômetros, além de reajuste de R$ 2 reais por quilômetro rodado.
Para Edmar, outro motorista por aplicativo, a ação e as reivindicações são válidas, porém ele acredita que será muito difícil conquistá-las
O presidente da associação afirma que as empresas chegam a ficar com quase 60% do valor total da corrida, o que diminui o lucro dos motoristas.
Além da Uber, motoristas dos aplicativos 99 e Indrive também estão participando. Existia uma expectativa de Entregadores de delivery, como Ifood e Rappi de também suspenderem os serviços.
A greve não promete fechamento de vias, nem manifestações nas sedes das plataformas, apenas o desligamento dos aplicativos durante 24 horas.