Médicos, enfermeiros e outros funcionários do Centro de Saúde Santa Lúcia cruzaram os braços durante parte da manhã desta quarta-feira. Eles pediam por mais segurança no local de trabalho.
O protesto foi por conta dos casos recentes de violência dentro e fora da unidade. Na última ocorrência um médico ginecologista foi assaltado por um bandido armado no momento em que deixava a unidade de saúde. A unidade ficou quase 4 anos sem ter um especialista nesta área e pode ficar sem novamente, como explica a médica pediatra Maria Cristina Castro, que também atua no CS. A própria doutora Maria Cristina foi vítima de violência.
A manifestação contou com o apoio de moradores do bairro e dos conselheiros locais de saúde. Edinéia da Rocha, conselheira e moradora da região, diz que está preocupada já que a insegurança dos médicos para trabalhar pode atrapalhar os atendimentos.
Usuários que procuraram a unidade entre 7h e 11h foram orientados a voltar depois do fim da paralisação para serem atendidos. Casos urgentes e emergências foram atendidas.
Procurada a prefeitura de Campinas que lamenta os casos de violência ocorrido e ressalta que a unidade conta com vigilância terceirizada. Além disso, há um processo de licitação em andamento para contratação de sistema de vigilância e monitoramento por câmeras em todas as unidades.
Sobre a iluminação, está sendo verificada a possibilidade de aumento na quantidade de lâmpadas e também será pedido um reforço nas rondas da Guarda Municipal e Polícia Militar.