Representantes do Brasil e da China assinaram na terça-feira (30) um acordo de cooperação científica em pesquisas aplicadas ao uso de luz síncrotron. O acordo tem o objetivo de intensificar a troca de tecnologia entre os dois países.
Produção de alimentos, estudos de vírus e implementação de energias renováveis. O acordo de cooperação científica em pesquisas aplicadas ao uso de luz síncrotron assinado entre Brasil e China deve favorecer o estudo nessas áreas nos dois países. A afirmação é do Diretor-Geral do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), José Roque da Silva.
A cerimônia aconteceu na manhã desta terça-feira na sede da instituição em Campinas. Pelo menos sete representantes do Instituto de Física de Alta Energia da China participaram da formalização das intenções manifestadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagem ao país. José Roque da Silva lembra que a retomada das relações com o país faz parte da política internacional do novo governo.
As relações com a China no âmbito do projeto Sirius começaram há algum tempo. O país asiático forneceu, inclusive, alguns de seus componentes. Atualmente, a Academia Chinesa de Ciências (CAS) tem interesse em estabelecer laços mais fortes e institucionais com o Brasil visando trocas tecnológicas mais intensas e de longo prazo.
O Sírius é o principal projeto científico brasileiro. Ele é um laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, que atua como um tipo de “raio x superpotente” para analisar qualquer tipo de material em escalas atômica ou molecular.