A Polícia Civil recebeu nesta quarta-feira, 21 de novembro, o resultado do exame de DNA do material encontrado nas unhas da estudante Débora Regina Leme dos Santos, assassinada no dia cinco de outubro. O corpo da estudante foi encontrado dentro do seu carro, em um bairro nas imediações do Aeroporto de Viracopos. A princípio, a polícia trabalhava com a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte, porém no decorrer das investigações as evidências foram sendo focadas em um suspeito, Cicero Adriano Lucena da Silva, de 25 anos. O rapaz, que era amigo da vítima, teve a prisão preventiva decretada no dia 25 de outubro. De acordo com o delegado Luís Augusto Mita, responsável pelas investigações, no dia do crime o rapaz recebeu várias ligações, inclusive da própria mãe da vítima perguntando se ele tinha notícias dela. A ligação foi recebida nas proximidades do local onde o corpo foi encontrado.
Outras evidências encontradas durante as investigações levaram a polícia a confirmar que o crime foi premeditado, porém o rapaz não assume a autoria. Segundo o irmão da estudante assassinada, Vitor Hugo Leme dos Santos , o autor do crime era amigo da família, inclusive frequentava sua casa. Eles sempre moraram no mesmo bairro, o Jardim Nossa Senhora de Fátima, em Hortolândia. Ele explicou que a irmã nunca teve nenhum envolvimento sentimental com o rapaz , além da amizade.
De acordo com o delegado , Luís Augusto Mita, responsável pelas investigações, um dos motivos que levaram a polícia até o autor do assassinato foram os arranhões que tinha na testa. O delegado acredita que uma discussão dias antes do assassinato envolvendo a vítima, uma amiga dela e o rapaz, possa ter provocado o sentimento de raiva o que o levou a premeditar e praticar o crime , porém a razão somente poderá ser revela pelo autor que não assumiu a autoria , apesar do exame de DNA comprovar que é dele o material genético encontrado nas unhas da vítima.
