Pelo menos 17 pessoas podem ter contraído febre maculosa durante as festas que aconteceram na Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas, entre os dias 27 de maio e 11 de junho.
Ao menos sete municípios do Estado de São Paulo, sendo seis na região de Campinas, informaram que há pacientes com suspeita da doença, e que estiveram em Campinas na data estipulada pela secretaria estadual de Saúde.
Em Itupeva, são ao menos duas suspeitas, assim como em Jundiaí; em Hortolândia, seis pessoas que estiveram em Campinas estão sendo monitoradas.
A cidade de Santa Isabel, na Região Metropolitana de São Paulo, também apura se quatro pessoas, sendo que duas ainda seguem internadas, também podem ter sido contaminadas com maculosa em Campinas.
Há pelo menos uma suspeita em Paulínia, Americana e Mogi Guaçu.
Todos esses casos aguardam os resultados dos laudos do Instituto Adolfo Lutz.
Na sexta-feira, Campinas confirmou o sexto caso de febre maculosa, de uma mulher de 38 anos, que está internada em um serviço de saúde privado. Ela esteve em uma festa no dia 3 de junho.
Desde o início do surto, quatro pessoas morreram.
A Fazenda Santa Margarida entregou na última sexta-feira à prefeitura de Campinas um plano de ação que traz medidas preventivas para garantir a segurança dos participantes, equipe e visitantes em eventos realizados no local e aguarda, agora, a aprovação do Departamento de Vigilância em Saúde. A fazenda anunciou o fechamento por 30 dias.
Em todo o Estado, segundo a secretaria de Saúde de São Paulo, foram registrados 19 casos de febre maculosa com nove mortes. Em 2022, foram registrados 63 casos, com 44 mortes confirmadas. Já em 2021, foram 87 casos e 48 mortes.
