Comerciantes da Lagoa do Taquaral observam com apreensão os casos de febre maculosa que surgiram em Campinas nos últimos dias. Após passarem por dificuldades durante a pandemia e após a queda de um eucalipto no local, eles têm acumulado prejuízos. Até o momento não foi registrado nenhum caso suspeito ou confirmado da doença em pessoas que tenham estado no Taquaral.
Os recentes casos de febre maculosa registrados após um show na Fazenda Santa Margarida em Campinas deixaram comerciantes que tem quiosques na Lagoa do Taquaral em alerta.
Porém, traumas recentes como a pandemia de Covid-19, que fez com que os quiosques fossem fechados e a queda de um eucalipto que fechou o parque, fazendo com que o fluxo de visitantes diminuísse, deixam os comerciantes preocupados.
Valéria Valentim trabalha no parque desde 2018. Ela fez um grande investimento em materiais e por isso precisa da clientela. Ela disse que por conta do frio é normal alguma diminuição no número de frequentadores do parque e que espera que as pessoas entendam que não há casos de febre maculosa em quem esteve por lá.
O comerciante Gilberto Torres também disse que a diminuição do movimento é normal por conta da queda nas temperaturas. Ele afirmou que existe uma preocupação, mas nada exagerado.
De acordo com a última atualização subiu para 17 o número de pessoas que estiveram em eventos na Fazenda Santa Margarida, em Campinas e tiveram sintomas de febre maculosa.
Um caso foi confirmado pela prefeitura de Paulínia. Além desse, também são investigadas seis suspeitas de Hortolândia e quatro de Santa Isabel, na Região Metropolitana de São Paulo. Os municípios de Jundiaí e Itupeva somam duas ocorrências cada um, enquanto as cidades de Mogi Guaçu e Americana tem um.
O Governo Estadual informou que não divulga casos suspeitos da doença, apenas confirmados.