Quase seis dias depois de uma espuma densa cobrir o Rio Tietê, no município de Salto, a poluição começou a baixar.
Nesta sexta-feira ainda é possível ver as bolas de espuma no trecho que corta a cidade, mas em quantidade muito menor que a vista nos últimos dias, em que a camada de poluição chegava a grandes alturas.
Segundo o secretário de Meio Ambiente do município, Flavio Garcia, a espuma é causada pelos produtos químicos despejados no Rio Tietê sem o devido tratamento, do tipo “sabonáceo”.
A dissipação era prevista, mas ainda está longe da ideal.
A concentração dos poluentes no Tietê se torna um problema maior com a falta de chuvas. Não houve registro de precipitação relevante, acima de 10mm. Isso faz com que a quantidade de água diminua, enquanto a quantidade de esgoto continua no mesmo nível.
De acordo com entidades que monitoram o Rio Tietê, pelo menos 70 toneladas de poluentes são despejadas diariamente no rio sem tratamento adequado.
Em março, o governo Tarcísio de Freitas lançou o programa IntegraTietê, que prevê uma série de medidas de curto, médio e longo prazo em prol do maior rio do Estado.