Campinas 249 anos: centro de produção científica do CNPEM é referência mundial

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Um polo produtor de ciência no interior de São Paulo. Este é o CNPEM, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, localizado em Campinas. Sob gestão do Governo Federal, ele teve sua história iniciada no laboratório de Luz Síncroton na década de 1980, como o primeiro grande projeto da ciência brasileira.

Antônio José Roque da Silva, diretor do CNPEM, explica que dispor de um espaço como esse com equipamentos de alta tecnologia beneficia os jovens cientistas que já começam a carreira de uma forma diferenciada.

Roque afirma que o centro atrai, além de cientistas, mão de obra qualificada em diversas áreas como setor administrativo, comunicação, entre outros que escolhem a cidade como moradia, movimentando a economia local.

Dentro do CNPEM está o Sírius. De fora ele parece um estádio de futebol por isso ganhou o apelido de maracanã da ciência inaugurado em 2018. Um grande microscópio que permite que os cientistas enxerguem na escala dos átomos e moléculas. Pesquisadores do Brasil todo utilizam o acelerador para estudos em todas as áreas. Alguns podem pensar que o conhecimento produzido aqui é distante, mas o espaço tem sido utilizado para pesquisas científicas que refletem no nosso cotidiano, como explica diretor responsável pelo Sirius, Harry Westpahl Jr.

Tomografias de alta resolução feitas no Sirius tem ajudado pesquisadores a entenderem os mecanismos de infecção das plantas que adoecem e acabam morrendo. Em 2012, o primeiro projeto do Sirius, classificado anteriormente como de terceira geração, é apresentado a um comitê internacional de especialistas, que recomenda um equipamento mais ousado.

O Sírius é redesenhado e o projeto indica a possibilidade de se chegar à menor emitância do mundo em sua classe de energia. Sirius passa a ser considerado pioneiro entre as fontes de luz síncrotron da quarta geração, ao lado da fonte sueca MAX-IV.

Existem apenas três síncrotons de quarta geração no mundo. Um na Suécia, um na França e o do Brasil em Campinas, colocando a cidade como instrumento de produção científica em âmbito internacional.

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