A reabertura do elevador do parque de diversões Hopi Hari, em Vinhedo, segue indefinida apesar da previsão da volta da atração em 2022.
O brinquedo está fechado desde fevereiro de 2012, após a morte de Gabriela Nichimura, que tinha 14 anos.
A vítima morava no Japão e visitava o Brasil em férias com os pais e a irmã.
Investigações da polícia apontaram, na época, que a vítima caiu do brinquedo porque usou uma cadeira que estava quebrada e que não deveria estar disponibilizada.
Em dezembro de 2020, o Hopi Hari anunciou que previa reabrir o elevador até o fim de 2021 e disse que a decisão pela volta foi baseada em diferentes critérios, incluindo estudo com visitantes e sobre as viabilidades técnica e econômica.
No mês de outubro de 2021, o parque adiou a previsão para o segundo semestre de 2022, o que também não se concretizou.
Naquela vez, o Hopi Hari atribuiu a mudança aos reflexos da pandemia de covid-19, que nos momentos mais críticos resultou no fechamento de locais com aglomerações.
Já em março deste ano, o parque disse que uma análise técnica estava em andamento, e que há um trâmite envolvendo orçamentos junto ao fabricante para a reforma.
Além disso, explicou que os procedimentos são acompanhados pelo Ministério Público de São Paulo, e que somente após essa análise é que haverá uma data de reabertura.
A Promotoria de Justiça de Vinhedo, por meio de assessoria, alegou que há um Termo de Ajustamento de Conduta assinado pelo Hopi Hari em março de 2012, homologado pelo Conselho Superior do MP, em que o parque assumiu o compromisso de apresentação de uma série de documentos para o retorno das atividades do brinquedo, o que não ocorreu.