Desde a última terça-feira (1º) farmácias já podem fazer 47 exames rápidos de análises clínicas. Alguns como de pressão e glicose já faziam parte do dia a dia de muitas pessoas. Agora passam a ser permitidas modalidades como teste rápido de HIV, sífilis, dengue, febre amarela, entre outros. Os valores variam de R$ 15 a R$ 90. Exames tradicionais como medição de pressão arterial continuam sendo oferecidos.
A experiência durante a pandemia de Covid-19 de permitir que as farmácias fizessem os testes facilitou a mudança. Apenas profissionais treinados poderão aplicá-los.
Farmacêutico de uma rede de farmácias de Campinas Antônio José Cortigiácomo explica que muitas unidades já contavam com espaços específicos e que os clientes vão ganhar em facilidade.
É importante ressaltar que esses testes não substituem os exames laboratoriais tradicionais, pois eles complementam o diagnóstico. A Anvisa destaca que os resultados desses testes feitos em farmácias e consultórios inclusive não devem ser usados sozinhos para tomar decisões médicas. Eles devem ser usados apenas como uma primeira avaliação.
O infectologista Bernardo Almeida diz que o sistema de saúde também tende a ganhar com a nova determinação.
Apenas testes de triagem podem ser feitos, ou seja, aqueles com sangue coletado da ponta do dedo em que um pequeno visor indica o resultado.