A Polícia Civil de Americana informou que a morte do professor Cauê Lima, de 35 anos, aconteceu por causa de dívidas de serviços de tatuagem feitos pelo homem que confessou ter matado o docente.
Wesley Carreira, de 35 anos, foi preso na sexta-feira, junto com a esposa. Eles abandonaram o carro do professor após ser flagrados por câmeras de monitoramento na região da Praia Azul, em Americana, onde o corpo do professor foi carbonizado.
A CBN Campinas apurou que, em depoimento, o homem disse que matou Cauê porque ele devia R$ 8 mil em várias tatuagens feitas com ele, que é profissional e tem mais de 30 mil seguidores nas redes sociais.
No dia do crime, conforme o relato policial, o professor foi à casa dele. Eles beberam cerveja, e, em um determinado momento, o tatuador pediu uma carona para vítima até uma biqueira, onde comprou porções de cocaína e crack.
Ainda segundo o depoimento do suspeito, após o consumo das drogas, os dois teriam discutido. Wesley deu um soco e uma facada na barriga do professor.
O tatuador disse que voltou para casa, ainda com o professor ferido no carro, para buscar a mulher. Aí, o casal foi até a área rural onde deixou o corpo do professor.
A Polícia Civil ainda aguarda o resultado de um exame necroscópico para confirmar se Cauê já estava morto quando foi carbonizado.
A mulher do tatuador disse que não teve participação na morte, e que foi obrigada a entrar no carro por medo de Wesley, que estava alterado por causa das drogas.
A Justiça já decretou as prisões temporárias dos dois. O tatuador tem passagens por roubo, furto e porte ilegal de arma.