Um mês após o início do funcionamento do mercado municipal de Campinas em uma estrutura provisória durante a reforma do prédio principal as opiniões se dividem. Entre os clientes a avaliação é que a estrutura montada atende às necessidades e pode ser utilizada durante o período necessário. A artesã Rosileia Amaro diz que no começo foi um pouco complicado se localizar, mas depois ela já achou as bancas em que tinha o hábito de comprar.
Entre os comerciantes, porém, não existe unanimidade. Alguns mais diretamente afetados reclamam do posicionamento das bancas. É o caso de Suzana Aparecida Barbosa. Ela reconhece que a reforma do prédio principal era necessária e tem potencial de aumentar o movimento no futuro, entretanto, a mudança fez com que o movimento na banca dela caísse cerca de 30%.
Por outro lado, o comerciante Edson Shimabokuru, que tem uma banca de hortifrútis no mercadão há 25 anos, gostou do que foi feito. Ele diz que a formatação da estrutura aproximou elementos parecidos e que o movimento aumentou.
Orçados em R$ 6,1 milhões, os trabalhos de reforma envolvem a revitalização completa da infraestrutura do prédio histórico do mercadão, que vai ganhar um mezanino e iluminação especial. A previsão da Prefeitura de Campinas é que as intervenções sejam concluídas em 12 meses. Neste período não haverá espaço para estacionamento no Mercadão.
