O flagrante foi compartilhado em um comunidade de alunos da Unicamp nas redes sociais, e é do montador de móveis Júlio Cesar Barbo. O profissional conta que foi prestar serviços na Unicamp, e chegando na portaria, encontrou as funcionárias da universidade tentando ‘descartar’ o escorpião, encontrado na moradia estudantil.
O prestador de serviços relembrou o caso da menina de 5 anos que morreu no início do mês em Piracicaba, após sofrer uma picada de escorpião. Preocupado, ele conta que os universitários relataram que encontram escorpiões no local com frequência, e por isso, registrou e publicou uma foto nas redes sociais para denunciar o problema.
A Moradia da Unicamp, também conhecida como residência estudantil da Unicamp, é uma habitação social destinada aos estudantes da Universidade Estadual de Campinas que têm dificuldades em manter residência com recursos próprios, especialmente, aqueles que moram fora da Região Metropolitana de Campinas. O espaço, em Barão Geraldo, é constituído por unidades com sala e quarto com quatro vagas, além de estúdio para famílias.
Em nota, a Unicamp informou à CBN que registrou dois casos de picada por escorpião na moradia em 2023, ambos em maio. Os moradores foram prontamente atendidos pela ambulância do Vidas e não tiveram maiores complicações, segundo a universidade.
A última vistoria da Vigilância em Zoonoses no local foi em março do ano passado. Na época, a Unicamp informou ao departamento que uma empresa controladora de pragas realiza o controle químico preventivo no local. A última ação ocorreu em dezembro de 2021, com aplicação de inseticidas nas galerias de escoamento de águas pluviais e na rede de esgoto.
Na portaria 2, a vistoria identificou, além do acúmulo de telhas, que as tampas das caixas de inspeção elétrica não estavam vedadas, e a equipe capturou no local um exemplar de escorpião amarelo adulto. A universidade afirmou que tomou as providências necessárias no local.
Durante a vistoria, a Vigilância em Zoonoses também recomendou diversas medidas domésticas de controle, que segundo a Unicamp, foram informadas aos moradores da residência estudantil, como fechamento dos ralos e pias e asseio com o interior e o entorno das casas.