Projeto Cozinha Escola vai colocar estudantes de gastronomia da PUC para ensinar confeitaria para mulheres em situação de vulnerabilidade social.
A Aline Camargo é dona de casa e está desempregada. Ela é casada e vive com o marido, quatro filhos e um neto, em uma casa em Hortolândia. Sem emprego, ela chegou a se matricular em um curso em que teria que pagar uma mensalidade de R$ 200 para aprender a cozinhar. Foi então que descobriu o Projeto Cozinha Escola.
Ela foi selecionado e agora espera aprender mais sobre o preparo de bolos para depois poder vender os doces e contribuir com o orçamento da família.
A Aline é uma das 20 mulheres selecionadas para a participar da primeira turma do projeto Cozinha Escola, uma parceria da PUC Campinas em parceria com a Ceasa e o ISA (Instituto de Solidariedade para Programas de Alimentação). Elas são moradoras do Parque Shalon, em Campinas.
Andreia Pimentel, diretora do curso de Gastronomia da PUC Campinas fala mais sobre o perfil das mulheres que serão atendidas.
Os insumos para as aulas serão fornecidos pela Ceasa de Campinas. A Central de Abastecimento, que é um dos maiores do entrepostos país, já atua em outros projetos sociais e acredita que este tem potencial de se tornar mais uma atividade duradoura, como diz o presidente da instituição Valter Greve.
Além da troca de conhecimento sobre o mundo gastronômico, os organizadores também apostam na troca cultura entre as alunas e os estudantes, como salienta Andreia.
O projeto Cozinha Escola vai ao encontro da Campanha da Fraternidade 2023, que aborda a fome no Brasil e cujo lema é “Dai-lhes vós mesmos de comer”.