Casos de assassinato de criança por depressão pós-parto são incomuns

Foto: Divulgação

Com a investigação da Polícia Civil sobre a morte de um menino de 6 anos em Campinas após a madrasta dar à luz a um bebê e ser a principal suspeita de cometer o crime, uma das linhas de apuração é de que a mulher sofria de depressão pós-parto.

A doença é comum, causada pela queda de hormônios no organismo da mulher. O estado de tristeza profunda, porém, faz mal para a mãe, que pode vir a matar o bebê, mas se suicida junto. O psicólogo Alexander Bez, especialista em Saúde Mental, explica que casos de morte de outra pessoa são causados por um estado de psicopatia.

A depressão pós-parto dura entre três e quatro meses. Mas podem existir casos isolados com finais trágicos,  de acordo com o especialista em saúde mental. 

Já a depressão não tem cura. A doença é ligada a distúrbios do organismo e não a casos que causam o desenvolvimento da enfermidade. 

Para as mulheres com tendência a ter depressão, o especialista recomenda tratamento psicológico ou mesmo psiquiátrico durante a gravidez para pelo menos diminuir os efeitos caso desenvolva a doença. Por isso, é necessário também o uso de medicamentos prescritos por um psiquiatra.

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