Campinas registrou 82,8 milímetros de chuvas na noite deste domingo (8), que acompanhadas de fortes ventos geraram um cenário de destruição pela cidade. Cerca de 100 árvores foram derrubadas total ou parcialmente durante a tempestade. Segundo a Prefeitura, mais de 1.300 homens trabalham em diversos pontos da cidade nos serviços de limpeza, como a retirada de terra das vias, e de lixo e entulho em córregos e bocas de lobo.
O Secretário de Serviços Públicos de Campinas, Ernesto Paulella, explica o critério para definir quais locais são priorizados no início do trabalho. “É um batalhão de gente distribuído pelo critério de maior impacto, onde teve o maior impacto são os locais que nós estamos priorizando. Nós acreditamos que vamos precisar de aproximadamente dez dias úteis para deixar tudo em ordem. Então eu já determinei, por orientação do prefeito Dário, que esse feriado quinta, sexta, sábado e domingo, as equipes vão trabalhar normalmente”. Segundo Paulella, algumas das áreas priorizadas no início dos trabalhos são a Av. Princesa d’Oeste, trechos da Norte-sul, da Silvio Moro na Vila Industrial, e também toda a marginal do Piçarrão.
O secretário relatou ainda que a pasta não havia sequer terminado os trabalhos relacionados às quedas de 89 árvores registradas quatro dias antes. Além das equipes de limpeza, 50 funcionários da arborização trabalham fazendo o corte e a retirada de árvores que caíram com os temporais. Foram registrados ainda 26 imóveis alagados; sete quedas de muros; dois deslizamentos e um destelhamento. Nenhuma vítima foi registrada.
Paulella lembrou que o plano de combate à enchentes da Prefeitura prevê a instalação de vários piscinões, e o alargamento de canais como da Princesa d’Oeste, Norte-Sul e Orosimbo Maia. “São obras de investimento estimadas hoje em torno de R$ 600 milhões. A informação que eu tenho é que a secretaria de Infraestrutura está prestes a publicar o edital dessas obras. Elas seriam feitas em duas etapas, a primeira seria publicada agora por esses dias.”