A Prefeitura de Campinas removeu quase 63 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente e visitou quase 4 mil imóveis durante a ação de mobilização contra dengue, zika e chikungunya feita no Parque Floresta, na região do Campo Grande.
A ação aconteceu no último sábado, mas o balanço só foi divulgado na tarde desta segunda-feira, até pela quantidade de materiais que foram retirados.
Segundo o painel interativo de casos de arboviroses de Campinas, a cidade tem 9.834 casos confirmados da doença este ano, com duas mortes.
Nas últimas cinco semanas, o número de casos em investigação por dengue cresceu. Isso aconteceu no mesmo período em que chuvas foram registradas na cidade.
Observando as regiões de Campinas, a Sudoeste (região dos DICs e Campo Belo) e Noroeste (onde está o Pq. Floresta e Campo Grande) estão com números praticamente parecidos de casos: 2290 em cada área.
Outra doença também transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, a chikungunya, tem número de casos estabilizado aqui em Campinas. Ainda conforme o painel interativo, 11 pessoas tiveram a doença, mas todas se recuperaram. O último caso foi registrado em julho.
A cidade não tem casos de zika vírus em 2023.
Para tentar combater o avanço das doenças, a prefeitura disse que intensifica ações de combate e prevenção à dengue no município, com eliminação de criadouros, ações educativas e de mobilização da sociedade e organização e limpeza da cidade.
Porém, essa é uma questão que vai além do poder público: é preciso que nós façamos nossa parte. As pessoas precisam eliminar tudo o que possa acumular água e dar a destinação correta ao lixo.
Entre as medidas para evitar a reprodução do inseto, estão evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.