A Polícia Federal de Campinas em uma ação conjunta com a Polícia Civil prendeu 14 pessoas que já tinham sido condenadas por crimes relacionados à exploração sexual infantil até esta terça-feira (21). As prisões aconteceram no âmbito da Operação Vulnerare.
A ação começou no dia 16 de agosto em uma parceria inédita entre a PF e a Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC). As prisões aconteceram em Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Valinhos, Pedra Bela, Peruíbe, São Paulo, além das cidades de São Joaquim (SC), Boa Esperança (MG), Sinop (MT), Vitória da Conquista (BA) e Bandeirantes (PR).
De acordo com a delegada da Polícia Federal, Estela Beraquet, coordenadora do grupo de combate a crimes realizados contra direitos humanos, o que inclui crimes de compartilhamento de abuso sexual infantil na internet, o objetivo das prisões é identificar se os abusadores presos têm relação com outros crimes.
Diretor da DEIC, o delegado José Carlos Fernandes disse que a operação não tem data para terminar. Já que ela se mostrou exitosa em colocar na cadeia indivíduos que já deveriam estar presos.
A Polícia Federal de Campinas faz parte de um grupo internacional ligado à Interpol, a polícia internacional, e tem como parte do trabalho a investigação especificamente dos crimes contra crianças e adolescentes, como explica a doutora Estela.
Os presos respondem com base no Código Penal pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável, corrupção de menores por ato libidinoso e oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar pornografia infantil, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A Operação Vulnerare – que, em latim, significa ferir, machucar – está incluída nas ações estratégicas do Grupo de Repressão a Crimes contra os Direitos Humanos da Delegacia da Polícia Federal .