O protesto durou aproximadamente duas horas e interditou um trecho da faixa da direita pra quem seguia no sentido bairro/centro. Os agentes querem que a Emdec pague adicional de insalubridade de 30% para todos.
Os manifestantes portavam faixas, usavam buzinas, apitos e seguravam a bandeira do Brasil. A cada 20 minutos o hino nacional era executado.
Atualmente somente agentes que trabalham pilotando motos ou bicicletas ganham o adicional de periculosidade. A categoria entende que a Emdec não estaria tratando a todos com igualdade.
Olival de Matos, que foi um dos organizadores do protesto, disse que chegou a tentar se reunir com a diretoria da autarquia, mas não teve êxito nas negociações.
Ele explicou a quais riscos os agentes que estão nas ruas estão mais expostos.
Em nota a Emdec afirmou que o pagamento do adicional depende de regulamentação do Ministério do Trabalho e Emprego, e o artigo 196 da Consolidação das Leis do Trabalho indica que “os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade ou periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministro do Trabalho”.
Com isso, a Emdec afirma que o pagamento aos empregados que se enquadrarem nos termos da legislação passará a ser efetuado após acontecer à publicação da portaria regulamentadora pelo Ministério do Trabalho.
Os agentes que protestaram, porém, afirmam que não existe nenhuma regulamentação que obrigue a Emdec a pagar o adicional apenas aos agentes que trabalham em motos e bicicletas.