Campinas tem a terceira maior taxa de mortalidade a cada 100 mil habitantes no trânsito entre os municípios do Estado de São Paulo com mais de 400 mil moradores. A cidade fica atrás apenas de Jundiaí e Ribeirão Preto.
Os dados foram divulgados pela Emdec, autarquia responsável pelo trânsito na metrópole. Entre 2013 e 2019, o município observou uma tendência de queda constante no número de óbitos. Em 2019 foram 126 mortes, o que representou uma redução de 36,4% em relação ao início da série histórica. Vinicius Riverete, presidente da Emdec, diz que os números só se transformam quando existe colaboração da sociedade civil.
No entanto, a partir de 2020, houve uma reversão dessa tendência, com um aumento no número de óbitos. Em 2021 e em 2022, o município registrou 151 óbitos, o que representou aumento de 19,8% na mortalidade em comparação com 2019. Importante destacar que o total de óbitos dos últimos dois anos está 10,9% acima da média registrada entre 2016 e 2020. Muitas mortes estão relacionadas ao consumo excessivo de álcool, como explica Riverete.Em 2022, a taxa de óbitos a cada 100 mil habitantes foi de 13,26, isto é, a cada 100 mil habitantes, morreram 13,2 pessoas, em vias urbanas e rodovias de Campinas.
