Alunos que fariam o Provão Paulista no Cotuca, em Campinas, foram impedidos de realizar o exame, pois não estavam com o nome na lista enviada pelo Governo do Estado. Gabriel de Castro Silva, de 16 anos, veio de Sumaré para realizar a prova na metrópole, mas teve uma surpresa quando chegou no Cotuca.
O jovem conta ainda que foi orientado a voltar no Cotuca na próxima segunda-feira (4) para a segunda fase do Provão Paulista, mesmo sem o nome na lista de alunos. Além de ‘perder a viagem’, Gabriel conta que precisou faltar no trabalho e não conseguiu fazer a prova, voltada para alunos do 3º ano do ensino médio da rede pública.
João Vitor Teixeira Sgobin, de 17 anos, é aluno do Cotuca, e conta que também não conseguiu realizar a prova. Outros problemas foram relatados na aplicação da prova. O tema da redação, “Desafios do combate à fome” já circulava no TikTok na noite de quarta-feira (29), um dia antes do exame.
A responsável pela aplicação do Provão é a Fundação Vunesp, que também é responsável por outros vestibulares, como o que dá acesso à Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Procurada pelo portal g1, a Vunesp afirmou que as informações sobre a aplicação do Provão Paulista serão respondidas pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc-SP).
Por nota, a Seduc-SP afirmou que “recebeu informações de possível vazamento do tema da redação em três escolas localizadas na zona leste de São Paulo, em Campinas e São Carlos. Diante disso, a Secretaria irá instituir uma comissão, com publicação em Diário Oficial na semana que vem, para apurar o ocorrido no primeiro dia de realização do Provão Paulista, em 29 de novembro”.
Sobre os alunos que não conseguiram fazer a prova devido a ausência dos nomes na lista, a Seduc-SP informou que está apurando os casos. Na quarta-feira (29) a pasta já havia informado que uma segunda aplicação da prova deve ser realizada, entre os dias 14 e 15 de dezembro, apenas para estudantes que tiveram problemas para se inscrever na edição de 2023.
