Pode ser presa a qualquer momento a psicóloga que deu entrada em um hospital particular nesta terça-feira com um bebê morto em uma mala.
Policiais militares passaram a noite no hospital particular onde está internada a mulher que deu entrada nesta terça-feira (5) levando na mala uma criança de nove meses sem vida.
A mulher que é de Itu deve responder por dois tipos de crime: autoaborto e ocultação de cadáver.
Aos policiais, ela disse que havia escondido a gravidez dos pais e que teria sofrido um aborto no último sábado, quando decidiu colocar o filho dentro da mala. A mulher disse que já estava com 9 meses de gestação.
Ainda segundo a mulher apenas o namorado sabia da gestação e ela teria tido a criança sozinha, que teria nascido sem vida. A criança teria ficado pelo menos quatro dias dentro de uma mala em uma estante da casa.
A Polícia Militar informou que recebeu, nesta terça-feira, um chamado via 190, do hospital, mencionando que uma mulher procurou o atendimento de urgência levando um bebê de 9 meses, do sexo masculino, com cerca de 3,7 kg e 50 cm, informando que tinha ocorrido um aborto.
Ainda conforme informações policiais, após primeira análise, foi possível constatar sinais evidentes de morte, como rigidez, por exemplo, que indica a morte a mais de um dia.
O advogado de defesa da mulher disse que ela deve passar por audiência de custódia ainda na manhã desta quarta-feira (6). Ele disse ainda que a gravidez era esperada e desejada e que a mãe encontra-se extremamente abalada.