Estado de SP elimina transmissão do HIV da mãe para o bebê

Divulgação

No mês em que se comemora o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, a taxa de transmissão vertical do HIV, que é a infecção passada da mãe para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação, caiu para menos de 2% no Estado de São Paulo.

Esse resultado é conquista do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS e do Programa Estadual de IST/Aids, que recebeu nesta sexta-feira (8) o selo de boas práticas e a certificação internacional para eliminação da transmissão do HIV e Sífilis, além de alcançar a categoria bronze para Sífilis Congênita.

O selo, que premia a superação de metas internacionais, foi concedido pela Comissão Nacional de Validação (CNV) do Ministério da Saúde, após avaliação minuciosa, que começou em novembro, dos processos assistenciais, de vigilância, prevenção, diagnóstico, direitos humanos, igualdade de gênero e engajamento comunitário no Estado.

A terapia antirretroviral (Tarv) e outras medidas preventivas adotadas pelo Estado reduziram a taxa de transmissão vertical do HIV para menos de 2%. Sem a terapia, a transmissão atinge até 30% dos bebês de gestantes com a doença.

A Sífilis Congênita, de forma semelhante, torna-se totalmente evitável com diagnóstico precoce e tratamento adequado durante o pré-natal, utilizando penicilina benzatina.

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