Um ano após a tragédia as marcas ainda estão presentes. O tronco da figueira branca de 35 m de altura que ficava no Bosque dos Jequitibás e que despencou sobre o carro de Guilherme da Silva Oliveira de 36 anos ainda é visível para quem passa pela rua General Marcondes Salgado.
No dia 28 de dezembro de 2022 a árvore ainda atingiu duas casas. Uma continua totalmente destruída e outra passa por reforma. Após esse acontecimento a prefeitura iniciou uma operação de poda de copas de árvores que ficavam nos limites externos do Bosque dos Jequitibás. Acreditava-se que com isso o peso das árvores seria reduzido.
O manejo das árvores do Bosque dos Jequitibás começou após aval do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), ligado ao governo do Estado de São Paulo.
Em julho a prefeitura de Campinas decidiu acatar o que foi apontado pela Comissão Especial de Estudos sobre a Arborização, da Câmara de Vereadores, e reduziu o número de árvores que seriam retiradas do bosque.
Antes, a ideia da administração era remover 111 árvores. Após o estudo feito pela comissão, que ouviu especialistas, decidiu-se por retirar 75 delas. No fim 98 árvores foram extraídas.
Apesar disso alguns frequentadores não se sentem seguros. A empresária Denize de Angelo conta que passou pelo local da tragédia um dia antes do acidente acontecer e que mesmo após as mudanças não sente confiança.
O Engenheiro Fábio de Angelo comenta que na opinião dele as mudanças e alterações executadas pela prefeitura penalizaram as árvores.
O Bosque dos Jequitibás foi reaberto oficialmente no dia 12 de agosto. Segundo a prefeitura as árvores extraídas não eram nativas da flora da cidade. No lugar delas outras foram plantadas. Pra cada árvore extraída foram plantadas 25 em outras regiões da cidade e no bosque foram 50 novas árvores.