O Sistema Cantareira abriu 2024 operando com um bom volume de água armazenado. No dia 1 de janeiro o reservatório registrava 71,4% do volume preenchido, a melhor marca para a data em 13 anos, uma vez que o último início de ano que houve um melhor nível foi em 2011, quando o sistema tinha 74,9% do volume preenchido.
Além disso, a marca atual é a terceira melhor no século para a data, ficando atrás, além de 2011, de 2010, quando o Cantareira registrou a expressiva marca de 96,2% de volume preenchido em 1 de janeiro. Para se ter uma ideia da melhora, há dois anos, no início de 2022, o Cantareira registrava apenas 25% de volume preenchido.
Porém, a situação nos últimos meses já foi ainda melhor. Há seis meses, em 1 de julho, o Cantareira marcava 83,2% de volume preenchido. Com a redução nos níveis de chuvas, o volume foi caindo. Há um mês, em 1 de dezembro, o volume estava em 74,1%. Já uma semana antes de 1 de janeiro o sistema tinha 72,4% de volume preenchido, ou seja, houve uma queda de 1 ponto percentual em um período de sete dias.
Mas o nível poderá subir nos próximos meses, uma vez que o verão é a estação mais chuvosa na região, e a expectativa, segundo o Cepagri da Unicamp, é que neste verão as chuvas fiquem dentro da normalidade para a época.
O sistema Cantareira abastece parte da Grande São Paulo, e também auxilia no abastecimento das cidades da bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, caso de muitos municípios de nossa região, inclusive Campinas.