A operação “Check IMEI” fiscalizou 28 lojas no Centro de Campinas. A ação conjunta entre Polícia Civil, PM, Guarda Municipal e a Secretaria de Fiscalização e Urbanismo visa combater roubos e furtos de celulares, além da receptação. O foco são os comércios de eletrônicos, e lojas de revenda e manutenção de aparelhos celulares.
A ação resultou em quatro ordens para encerramento de atividades em lojas que não tinham alvará e nem AVCB para funcionar – se em 5 dias elas estiverem abertas, serão lacradas pela fiscalização – e outras 16 foram autuadas pela Prefeitura, pois possuem pendências na documentação.
Dois comerciantes foram conduzidos à delegacia, e um homem de 42 anos foi preso em flagrante por recepetação qualificada. Na loja dele, na Avenida Francisco Glicério, as equipes encontraram um celular com restrições no IMEI. Após levantamento, a polícia descobriu que o aparelho foi roubado recentemente, em um assalto à mão armada no Terminal Rodoviário de Campinas.
O delegado titular da DEIC, José Carlos Fernandes, conta que a região central foi escolhida pelo setor de inteligência da Polícia Civil justamente pelo mapeamento deste tipo de crime.
Em outro comércio da Avenida Campos Salles, foram apreendidos celulares e acessórios falsificados. O gerente e o responsável pela loja foram levados à delegacia, mas alegaram que os itens pertencem à clientes que deixaram os eletrônicos no estabelecimento para manutenção, e por isso, foram liberados. Os objetos ficaram sob custódia da polícia.
A operação envolveu a participação de 72 policiais militares em 41 viaturas, com 62 pessoas abordadas na manhã desta quinta-feira (18). O comandante da 1ª Cia. do 8° Batalhão da PM, Wesley Pablo Shimabuchro, falou sobre a atuação dos agentes.
A Guarda Municipal de Campinas também integrou a operação, com a participação de 22 agentes. Maria de Lourdes Soares, comandante da GM de Campinas, explicou porque a operação foi batizada de “Check IMEI”.
O delegado ressaltou que quem compra celulares roubados ou furtados também comete crime, e ajuda a manter o ciclo de violência na cidade. Segundo as autoridades, a operação deve ser ampliada e ocorrer em outras regiões da metrópole.