Uma falsa república de estudantes servia de fachada para uma casa de prostituição próximo à Prefeitura de Piracicaba foi fechada pela Polícia Militar.
Três pessoas – uma delas o homem que seria responsável pelo negócio ilegal – são suspeitos do crime.
Uma equipe da corporação foi ao imóvel, que fica na Rua Dr. Alarico Coury, após uma denúncia de cárcere privado.
Uma mulher que se apresentou como responsável afirmou que estudantes moravam na casa e, segundo a PM, permitiu a entrada dos policiais.
Os agentes de segurança encontraram, dentro da casa, estoques de bebidas alcoólicas, cartazes com os valores dos programas e fotos de mulheres distribuídas em forma de cardápio.
A mulher que atendeu a porta admitiu, segundo a PM, que cobrava R$ 200 por programa e repassava R$ 50 ao proprietário, que não estava na casa. Ela e um homem que afirmou ser o caseiro foram para a delegacia.
Uma das pessoas que estavam na casa afirmou aos policiais ter 19 anos e apresentou um documento que, após uma pesquisa, as equipes da PM confirmaram ser falso.
Outros seis documentos com a foto dela, outros nomes e dados alternativos foram achados pelos policiais.
Com isso, ela admitiu que tem 17 anos e também foi levada para a delegacia, onde a Polícia Civil localizou um boletim de ocorrência por desaparecimento em Americana.
Enquanto a PM atendia a ocorrência, um carro Renault Kwid passou em frente e, ao ver os policiais, acelerou.
O motorista foi detido e uma mulher, que admitiu trabalhar com prostituição, estava com ele. Todos foram levados para a delegacia.
O caso foi registrado no plantão da Polícia Civil, que vai investigar o proprietário do local, a mulher que se apresentou como responsável e o caseiro.