A partir do mês de maio de 2024, dez parques de Campinas devem começar a receber serviços de esterilização de capivaras para combater a febre maculosa. A ação tem como objetivo controlar a população desses animais silvestres para diminuir os riscos de transmissão da doença, que envolve também o carrapato-estrela.
A Seclimas estima que 200 animais serão esterilizados. A prestação de serviço para o manejo das capivaras envolve a captura, transporte, alocação em área de manejo, alimentação e devolução aos parques de origem.
Durante o procedimento, as capivaras que vivem nos parques públicos serão capturadas, identificadas, microchipadas, alimentadas, examinadas e encaminhadas para um centro cirúrgico onde serão esterilizadas. Os machos passarão por vasectomia e as fêmeas pela salpingectomia. Depois serão devolvidas ao local onde vivem.
Em 2022 foram confirmados 11 casos de febre maculosa em Campinas, sendo 9 deles com transmissão no município. Houve registro de 7 mortes. No ano passado, foram 10 casos confirmados, 9 com transmissão no município e também com 7 óbitos.
Nesta semana foi homologada a licitação para contratação de serviço médico veterinário de vasectomia. A empresa vencedora vai cobrar R$ 1.090,00 por cada animal submetido ao procedimento. Já o edital para a contratação de empresa que fará o serviço de captura das capivaras também deve ser publicado em breve.
Após definição das empresa, os parques que vão receber os serviços são: Lago do Café, Lagoa do Taquaral, Parque das Águas, Lagoas do Comando do Exército, Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, Lagoa do São Domingos, Parque Ecológico do Jambeiro, Lagoa da Escola de Cadetes, Parque Linear Ribeirão das Pedras e Parque Linear Lagoa do Mingone.