Campinas registra quatro mortes nas vias urbanas em janeiro de 2024

Foto: Google Street View

Campinas vem apresentando quedas nos números de óbitos nas vias urbanas da cidade. Em janeiro deste ano, foram registrados quatro óbitos, 43% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando sete pessoas morreram.

O número também é 56% menor do que o registrado em dezembro de 2023, com nove óbitos. Esses dados foram divulgados no Boletim Mensal Informativo de Óbitos no Trânsito mais recente da Emdec. 

Neste ano, os óbitos foram registrados na Rua José Ferreira de Brito, Conjunto Habitacional Vida Nova, na Rua Prof. Dr. Emílio Coelho, Village Campinas, na Avenida Cardeal Dom Agnello Rossi, Vila Padre Anchieta, e na Avenida Lix da Cunha, Jardim Eulina.

David Aquino é da cidade de São Paulo. Desde que chegou em Campinas, ele ouve as pessoas chamando a Lix da Cunha como “Via da Morte”. Ele, inclusive, já perdeu amigos em acidentes na avenida. 

Quando se considera a soma dos óbitos em vias urbanas e rodovias, também houve queda. Foram nove óbitos registrados em janeiro de 2024 e 11 no mesmo mês do ano anterior – uma queda de 18%. Em relação ao mês de dezembro, quando foram registrados 18 óbitos, a redução foi de 50%.

Usuários mais vulneráveis no trânsito, os pedestres somaram duas vidas perdidas em janeiro (50% do total). O número é 33% menor do que o registrado em dezembro (três óbitos). Em janeiro de 2023, não houve óbitos de pedestres.

Ainda na Lix da Cunha, existem passarelas em alguns pontos de ônibus para evitar que os pedestres atravessem pela via. Mesmo assim, Euzi Pereira percebe que muitos pedestres não respeitam isso.

Além disso, Fátima Souza acredita que os motoristas passam em uma velocidade acima do permitido, o que acaba deixando ela mais perigosa. 

Também houve o registro de um óbito cada (25% do total) entre os motociclistas ou garupas e ocupantes de demais veículos. O número é, respectivamente, 75% e 67% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando morreram quatro motociclistas e três ocupantes de demais veículos. Em janeiro deste ano, nenhum ciclista morreu nas vias urbanas.

Além dos números do primeiro mês deste ano, também foi divulgado o balanço de 2023, que aponta aumento de cerca de 5,3% no número de óbitos, em vias urbanas e rodovias. Foram 159 óbitos em 2023 e 151 no ano anterior. Entre os 159 casos, 78 foram registrados em vias urbanas, 80 em rodovias e um caso em que não foi possível identificar o local do sinistro. 

Do total de 78 vidas perdidas em vias urbanas em 2023, 35 (44,9%) eram motociclistas ou garupas. Os pedestres representaram 37,2% dos óbitos no eixo urbano, com 29 óbitos. Nove ocupantes de demais veículos (11,5%) e cinco ciclistas (6,4%) também perderam a vida nas vias de Campinas.

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