Com os hospitais lotados, os pacientes que dependem do SUS recorrem ainda mais as Unidades de Pronto Atendimento (UPA). A reportagem da CBN Campinas percorreu na manhã desta quinta-feira (14) a UPA Padre Anchieta e Carlos Lourenço, a mais lotada, de acordo com pacientes.
Quem buscava por atendimento na unidade era a Letícia Stefani. Ela aguardava para fazer a ficha do filho, que está com virose. Antes da família, 17 pessoas também esperavam para o primeiro cadastro.
Já na UPA Anchieta, a Luciana Aparecida disse que nesta quinta não estava lotado, mesmo assim, teve que esperar bastante para ser atendida.
A Luzia Efigênia, que é aposentada, buscou a unidade logo pela manhã por conta de tosse e febre.
A CBN Campinas aguarda posicionamento da Secretaria Municipal de Saúde.
O que diz a prefeitura?
A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar informa que as UPAs Anchieta Metropolitana e Carlos Lourenço trabalham com equipe completa e atua no sistema porta aberta. Isso significa que atende todos os pacientes que procuram os serviços, priorizando os casos mais urgentes.
Por causa do momento epidemiológico, com aumento dos casos de dengue e de covid, há uma demanda maior de pacientes que procuram as unidades. Na quarta, por exemplo, foram atendidos na Carlos Lourenço 438 pacientes entre adultos e crianças, e na Anchieta, 456.
Isto faz com que os casos de menor risco, classificados em azul ou verde, precisem aguardar mais tempo. Neste momento, casos com esta classificação, estão aguardando 6 horas por atendimento.
Os casos mais graves, classificados em vermelho ou laranja, vindos por demanda espontânea ou referenciados pelo SAMU, são atendidos imediatamente.
Pacientes que necessitam de exames, Raio X, medicação e, ainda, a reavaliação médica precisam aguardar mais tempo na unidade até que os resultados sejam processados e o médico possa fechar o diagnóstico e dar os encaminhamentos.
A Rede orienta pacientes com sintomas leves a procurarem inicialmente as unidades de saúde de seu bairro ou região.
