De acordo com o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) as duas granas encontradas no apartamento do coronel aposentado Virgílio Parra Dias não ofereciam risco de explosão. O apartamento dele em Campinas pegou fogo no final de fevereiro e a polícia encontrou um arsenal de armas no local.
Se as granadas estivessem ativas o coronel poderia responder pela posse de artefatos já que o armazenamento de explosivos é crime no Brasil.
De acordo com a EPTV, o Gate ainda não finalizou a análise de uma substância que pode ser pólvora. Investigadores suspeitam que o material possa ter causado às explosões.
O advogado do coronel, Fernando Capano, afirmou ao G1 que ainda precisa analisar o relatório do Gate com mais “atenção e profundidade”. No entanto, acredita que o parecer pode ir “ao encontro da lógica” de que grande parte do arsenal que estava na posse do militar reformado eram “artigos meramente colecionáveis, sem potencial lesivo”.
O caso é investigado pelo 1º Distrito Policial de Campinas, que aguarda a chegada dos laudos do Gate e da perícia para ouvir o militar da reserva apontado como investigado no caso.
Virgílio Parra Dias, de 69 anos, teve alta do hospital no começo do mês passado e estaria vivendo em Paulínia em uma nova residência com a família.