A janela partidária fechou e sete vereadores da Câmara de Campinas filiaram-se a novos partidos. Na sexta-feira, último dia de prazo, foi a vez de Marcelo da Farmácia que estava sem partido, já que havia se desfilado em março passado do Avante e foi, agora, para o PSB.
Com isso, o PSB tornou-se a sigla com a maior bancada no legislativo, com um total de seis vereadores. Além de Marcelo, somam-se a ele, Carlinhos Camelô, Filipe Marchesi, Permínio Monteiro, Rubens Gás e Zé Carlos.
As mudanças de partidos devem-se ao xadrez eleitoral para as eleições municipais deste ano. Além disso, algumas trocas também ocorreram em função de filiações que geravam conflitos.
Dentre elas a de Luiz Rossini que estava no PV. O partido é federado ao PT, que em Campinas, deverá lançar Pedro Tourinho como pré-candidato à prefeitura. Rossini deixou o partido e foi acolhido pelo Republicanos, partido do prefeito Dário Saadi.
Já Paulo Haddad, que é líder de governo na Câmara, estava filiado ao Cidadania, sigla que tem Rafa Zimbaldi no front para as eleições em Campinas. Diante disso, Haddad deixou a sigla e filiou-se ao PSD.
Além de Rossini, Haddad e Marcelo da Farmácia, outros quatro vereadores filiaram-se a novos partidos.
Marrom Cunha saiu do Solidariedade e foi para o MDB. Major Jaime, que estava no PP passou para o União. Luiz Cirilo, que estava sem partido após deixar o PSDB, migrou para o Podemos e Marcelo Silva trocou o PSD pelo PP.
De acordo com informações da Câmara de Vereadores, antes do início da janela, a Câmara tinha vereadores de 17 diferentes legendas, sendo que nove delas eram representadas por um único parlamentar. Com a abertura, o número de legendas caiu para 13. Deixaram de ter integrantes no Legislativo o Avante, o Cidadania, o PSDB e o PV.