Após o anúncio de que Campinas atingiu a pior epidemia de dengue da história o secretário de saúde São Paulo, Eleuses Paiva disse durante o 33º congresso da Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo) nesta sexta-feira (24) na cidade que o Estado irá reforçar as ações de combate à doença no município.
Ele lembrou que além das ações do poder público a população precisa colaborar fazendo a limpeza frequente dos quintais e evitando qualquer quantidade de água parada.
O secretário também disse que o governo tem se articulado para compra de insumos para serem fornecidos para as vigilâncias em saúde dos municípios como pulverizadores, por exemplo. Ele disse que o governo federal ficou muito tempo repassar o veneno utilizado neste trabalho.
Campinas atingiu o triste recorde de 65.808 casos de dengue, segundo atualização dessa sexta-feira (26). Em pouco mais de quatro meses, a cidade ultrapassou o recorde anterior, de 2015, quando o município registrou 65.754 casos da doença em todo o ano. Naquele ano, foram 22 mortes. Já em 2024, até agora, já são 14 óbitos pela doença.
O secretário Eleuses Paiva também comentou o primeiro caso de febre amarela confirmado em humanos em 2024. A vítima é um homem de 50 anos de Águas de Lindóia. Tanto a dengue quanto a febre amarela são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
De acordo com informações da secretaria de saúde o paciente teria se infectado no Sul de Minas, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado.