Calor e baixa umidade do ar provocam aumento de queimadas em Campinas

Foto: Reprodução/EPTV

Campinas registrou 100 focos de incêndio nos 13 primeiros dias do mês de maio, em 2024. O número corresponde a 52% do registrado durante toda a estiagem de 2023, com 191 casos, entre maio e setembro. Os dados foram obtidos por meio de imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

A Defesa Civil aponta que as altas temperaturas atípicas e a baixa umidade relativa do ar foram fatores determinantes para o aumento no índice de queimadas.

No ano passado, foram dois alertas de baixa umidade durante todo o mês de maio. Em 2024, nos treze primeiros dias do mês de maio, foram 6 alertas de baixa umidade.

Com o tempo seco, as queimadas prejudicam ainda mais a saúde, como explica a química ambiental da USP, Maria Lúcia Arruda Moura.

A Prefeitura de Campinas informou que pretende aprimorar a Operação Estiagem em relação ao controle e ao enfrentamento da redução, atraso ou ausência de chuvas.

Entre as novidades apresentadas para a edição deste ano: a contratação de brigadistas para a Mata de Santa Genebra; caminhão do Corpo de Bombeiros nas Áreas de Proteção Ambiental (APA) do Campo Grande e de Sousas/Joaquim Egídio, todos os dias.

Além disso, novos agentes de Defesa Civil foram admitidos, via concurso público, e irão integrar a equipe de combate.

Outra novidade para a Operação Estiagem 2024 é o lançamento de um checklist. O documento é aplicado durante a vistoria dos focos de incêndio registrados para identificar se o incêndio foi intencional, se houve negligência ou alguma imperícia.

Campinas conta com uma lei municipal que proíbe queimadas.

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