Pela primeira vez na história os eleitores de Sumaré poderão ter que voltar às urnas em outubro para decidirem quem será o chefe do executivo municipal para os próximos quatro anos.
Isso pode ocorrer porque, segundo números divulgados pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo, Sumaré ultrapassou a marca de 200 mil eleitores, condição prevista na Constituição Federal para a realização de um segundo turno nas cidades em que nenhum candidato à prefeitura alcance a maioria absoluta dos votos.
A maioria absoluta é atingida quando a votação obtida é equivalente a pelo menos a metade dos votos válidos (sem contar os brancos e nulos) mais um.
Em Sumaré, o total registrado em 2020 era de 189.410 eleitores e agora, com dados de maio passado, é de 203.238.
Campinas é a outra cidade da Região Metropolitana onde o 2º turno já é uma prática adotada, quando cabível. O município, atualmente, é o terceiro maior colégio eleitoral, com 885.534 eleitores, ficando atrás apenas de Guarulhos, com 952.379 e São Paulo, com 9.335.237 eleitores aptos a votarem.
Dos 645 municípios paulistas, ao todo 30 têm a possibilidade de segundo turno nas Eleições 2024. Além das já citadas cidades da RMC (Campinas e Sumaré), outras duas da região podem ter a decisão adiada para outubro: Piracicaba e Limeira.