A recuperação da população de peixes do Rio Piracicaba após a mortandade pode demorar até nove anos para acontecer. O período é equivalente a três gerações de animais.
Uma estimativa feita pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) aponta que até 50 toneladas de peixes podem ter morrido por causa da contaminação.
O analista ambiental, Antônio Fernando Bruni Lucas, explica o impacto com a morte destes animais que estavam em período próximo de reprodução. O especialista também pontua que a prática de colocar espécies de peixes no rio para repovoar poderá impactar a diversidade genética.
No Rio Piracicaba, mais de 230 mil peixes foram recolhidos, mas a quantidade pode ser ainda maior, já que muitos acabaram seguindo com a corrente de água e outros afundando.
Segundo a Cetesb, entre agosto de 2014 e julho de 2024, no trecho do Rio que corta Piracicaba, 17 mortandades foram registradas. A mais grave foi há dez anos.
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